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Comunidade da Santa Cruz ganhará amplo espaço de convivência e lazer

Foto: Betto Jr | Secom

A Prefeitura de Salvador dá mais um passo para a urbanização da comunidade do Pé Preto, situada na Avenida Nova República, no bairro de Santa Cruz. Uma ampla praça, com 6,1 mil m², será construída no local com o intuito de promover mais desenvolvimento, recreação, fortalecimento de vínculos e a convivência entre os moradores da região. A ordem de serviço para o início das obras foi assinada no local pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado da vice-prefeita Ana Paula Matos e demais gestores municipais, na última sexta-feira (25).

O prefeito lembrou que foram realizadas diversas reuniões com lideranças, a fim de escolher o melhor para toda a comunidade: “Uma das demandas foi a implantação de uma praça que pudesse se somar ao campo de futebol e área de futevôlei. É mais uma etapa do que chamamos de Complexo Pé Preto, que envolve a reconstrução da Escola Municipal Anita Barbuda, o campo Três Corações e a praça, além do conjunto habitacional para os moradores daqui. A escola já está sendo demolida e vai ser ampliada, com investimento de R$8,5 mi e tudo o que há de melhor, sem deixar nada a desejar às unidades de ensino privadas de Salvador”.

A nova intervenção terá investimento de R$1,8 milhão e antecipa o projeto de requalificação urbanística e habitação popular que a Prefeitura, através da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), está elaborando para o entorno. A Praça do Pé Preto tem prazo de quatro meses para conclusão e prevê melhorias do campo de futebol de barro existente, através da execução de serviços como recuperação de alambrado e de traves, pintura, terraplanagem e colocação de tela de proteção.

Além disso, serão implantados uma nova quadra de areia para prática de vôlei e futevôlei, parque infantil com diversos brinquedos para a criançada, estação de musculação e academia da saúde equipadas com simulador de caminhada triplo, rotação diagonal e vertical triplo, multi-exercitador, remada sentada, esqui triplo e alongador com três alturas.

Para estimular a economia local, a Prefeitura construirá seis boxes para atividades comerciais. A praça também terá trechos em piso intertravado e em concreto, gramados e mudas de árvores, rampas de acessibilidade, sistema de drenagem, bancos e iluminação em LED.

Bruno Reis ressaltou ainda que a próxima etapa do Complexo Pé Preto envolverá o cadastramento dos moradores para o desenvolvimento de um projeto executivo para implantação do residencial. O processo durará seis meses e, em seguida, será realizada a licitação para construção dos imóveis. A iniciativa é semelhante ao realizado nos residenciais Guerreira Zeferina (Periperi), Loteamento Mar Azul (Tubarão) e Mané Dendê (Ilha Amarela).

“Quando iniciarmos o residencial todos aqui vão viver com mais dignidade, com saneamento básico e conforto. A comunidade daqui carece de um espaço de lazer e a gente precisava fazer essa grande intervenção. Vamos mudar a realidade de todos aqui como mudamos a de muitas outras áreas na cidade”, completou o chefe do Executivo municipal.

A presidente da FMLF, Tânia Scofield, explicou que a intervenção representa uma grande transformação para a comunidade, composta por mais de 300 famílias que vivem em condições de extrema precariedade. “As casas são construídas a partir de resto de material, sem água, esgotamento sanitário ou qualquer infraestrutura que garanta a mínima condição de vida digna. Então, vamos promover uma transformação nesse sentido de trazer mais dignidade para quem vive neste local”.

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